Social hostel, crescendo com um nicho diferenciado

Social hostel, crescendo com um nicho diferenciado

SOCIAL HOSTEL

Como Rubens, Felipe e Samuel conseguiram abrir sua primeira unidade com pouco dinheiro e expandir em pouco tempo, com um nicho específico de mercado

 

 

POUCO ORÇAMENTO, MUITA CRIATIVIDADE E TRABALHO DURO

Rubens, Felipe e Samuel sempre frequentaram hostels, mas depois de um dos sócios, Rubens, ir morar 5 meses em um hostel na Austrália, tiveram a ideia de abrir seu próprio negócio no Brasil.

Começaram a planejar a abertura de um hostel no Rio de Janeiro. Mas tinham um limitador: o orçamento era curto.

Iniciaram a construção do hostel com cerca de 18 mil reais. Com o orçamento apertado, não tinham como comprar nada, então tiveram quem improvisar e fazer muita coisa sozinhos.

Compraram madeira e fizeram as camas e praticamente todos os móveis da casa, como as mesas, cadeiras, armários e muito mais. Os três, que sempre foram muito empreendedores e foi assim que se conheceram, tiraram de letra.

O que faltou, pegaram de suas casas, como os pratos e talheres, televisão, geladeira e coisas de cozinha.

E assim abriram a primeira unidade do Social Hostel, em Dezembro de 2016.

“Sempre aparecem muitos desafios quando se tem um negócio, principalmente no Brasil onde tudo custa muito dinheiro e é necessário ter autorizações de tudo quanto é órgão. Mas acho que o maior desafio foi aprender a gerenciar tudo ao mesmo tempo que tínhamos que trabalhar em todas as funções, desde colocar o café da manhã, fazer a faxina e ser recepcionistas, já que éramos os únicos funcionários.”

Como tinham viajado muito e visto muitos hostels, trouxeram inspiração de vários lugares. Mas na hora de executar, o dinheiro não era suficiente para fazer o que tinham em mente, e foram fazendo como podiam. “Fomos fazendo o que dava, o que não era muito no começo, e acabou virando o que somos hoje.”

 

A RÁPIDA EXPANSÃO E A FLEXIBILIDADE DO NÚMERO DE LEITOS

Mesmo com a dificuldade financeira do início, fizeram bem feito e acertaram! “Ninguém abre um negócio com 18 mil reais, não tínhamos nem dinheiro para bancar o primeiro mês caso algo desse errado. Se tivéssemos aberto na baixa temporada e não uma semana antes do ano novo, com toda certeza as coisas teriam tomado um rumo muito diferente.”

Começaram com um hostel pequeno, foram ampliando e hoje adaptam as camas às necessidades do mercado, abrindo mais uma unidade para a temporada alta.

“Nós modificamos os quartos e abrimos mais quartos e filiais (Búzios) dependendo da época do ano. Então nosso número de leitos varia muito. Na baixa ficamos com cerca de 160 camas, na alta abrimos mais quartos, apartamentos e outra filial e aí podemos passar de 200 hóspedes na rede Social.”

Hoje o Social Hostel possui duas filiais no Arpoador (Copacabana/Ipanema), uma em Ilha Grande e durante a temporada ativam sempre uma filial em Búzios. No Arpoador, transformaram um hotel 4 estrelas no Social Hostel, e também ampliaram para o prédio do lado, com o Social Apartments, um hostel de apartamentos.

Apesar de terem um hostel em Ilha grande, que faz o estilo beach hostel, eles se enquadram em party hostels. Por esse motivo, abriram o Social Bar e o Social Pub na filial principal, onde fazem festas quase que diariamente na alta temporada para seus hóspedes.

O Social Hostel possui um bar, um restaurante e um pub, todos abertos pra pessoas de fora. “Por gostarmos muito de surf e futebol, sempre nos juntamos no Bar ou no Pub pra ver jogos de futebol e o campeonato mundial de Surf”, contam eles.

“Sempre aparecem muitos desafios quando se tem um negócio, principalmente no Brasil onde tudo custa muito dinheiro e é necessário ter autorizações de tudo quanto é órgão. Mas acho que o maior desafio foi aprender a gerenciar tudo ao mesmo tempo que tínhamos que trabalhar em todas as funções, desde colocar o café da manhã, fazer a faxina e ser recepcionistas, já que éramos os únicos funcionários.“
RUBENS, FELIPE E SAMUEL

 

O SOCIAL HOSTEL ENCONTRA UM NICHO DE MERCADO


Assim que começaram o negócio, começaram a receber cada vez mais hóspedes de Israel, e viram aí um nicho que poderia ser explorado.

Começaram a investir na área sempre que possível. O inglês é o mínimo que uma pessoa precisa falar se quer trabalhar em hostel, mas viram que não era suficiente, e começaram a contratar pessoas que falassem hebraico.

Passaram todos os folhetos de informação para hebraico, incluíram a opção de hebraico em seus tours, o restaurante e o bar passaram a vender comidas e bebidas de israel e a comemorar feriados israelenses.

Um dos sócios foi morar em Israel e hoje fala hebraico, entre muitos outros detalhes que fazem a diferença para que esses mochileiros possam se sentir em casa. “Passamos a ser conhecidos entre os mochileiros israelenses como um pedacinho de Israel no Brasil, e todo esse esforço valeu a pena, frequentemente somos contactados por programas de televisão de Israel para fazer matérias com a gente já que essa cultura de mochilar está cada vez mais presente em Israel.”

 

INICIANDO JÁ COM UM SISTEMA FEITO PARA HOSTELS

Antes de abrir sua primeira unidade, os sócios pesquisaram sobre os sistemas de gestão de propriedade, e não gostaram dos sistemas que encontraram. “Achei meio bagunçados e eram todos para hotel. Até que vi o hqbeds, quando vi que era voltado pra hostel já entrei em contato na hora e fechamos”, relembra Rubens.

Começaram a utilizar o hqbeds já no primeiro mês de atividade. Quando começaram, não tinham staff, eram só os 3 sócios. Todos sempre gostaram da facilidade e simplicidade do sistema. Afirmam que até uma pessoa que não entende de computação se adapta fácil a ele.

Eles utilizam todas as ferramentas que o hq oferece. Como possuem bar e restaurante, contam que o hq facilita muito as suas vidas na gestão e controle de estoque dos produtos.

“E é muito bom ter o relatório de despesas na mão e sempre atualizado quando preciso. O hqbeds facilita muito a nossa vida, temos literalmente tudo dos nossos hostels no sistema, podemos acompanhar cada detalhe de cada área com precisão, o que facilita muuuuito a nossa vida.”

Mas para eles, o grande diferencial do hqbeds é a abertura para novas ideias e críticas sobre o sistema.

“Sempre que recomendo falo a mesma coisa pra todo mundo: o hqbeds hoje é muito diferente do hqbeds que comecei a usar dois anos atrás. Sempre fomos dando ideias junto com os outros usuários, e elas aos poucos foram adicionadas no sistema, e ele continua sempre evoluindo.”
RUBENS

 

SAIA DA SUA ZONA DE CONFORTO

Rubens, Felipe e Samuel conseguiram empreender com pouco e prosperaram. Então passam aqui algumas dicas para quem quer empreender no ramo:

“Abrir um hostel não é facil. As pessoas pensam que é sempre diversão, que estamos sempre sentados tomando uma caipirinha no bar, é bom ficar claro que é um negócio como qualquer outro e às vezes chega a ser mais complicado, já que lidamos com pessoas do mundo todo com diferentes culturas, e cada um tem a sua peculiaridade.”

“A dica que eu daria é pra saírem da sua cidade, da sua zona de conforto e buscarem um lugar novo. Todo mundo quer abrir um hostel no Rio de Janeiro ou em São Paulo, já que é muito mais conveniente, mas eu falaria pra quem está querendo abrir um hostel, pesquisar com calma e achar um local novo e com um diferencial. Vejo, quando viajo, hostels em lugares totalmente diferentes, em que as pessoas nunca pensariam em abrir, mas que estão bombando. Já estamos pensando no próximo Social e com certeza vai ser em um local bem inusitado.”

 

O MOCHILÃO DA HQ CONTINUA!

Vamos trazer histórias reais de donos e donas de hostel do Brasil inteiro para descobrir o que aprenderam, como evoluíram e a paixão de cada um pela vida de hosteleiro. Você já leu a história da Karin e de como conseguiram melhorar a rentabilidade do Tetris Container Hostel?

Até a próxima!

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